Haverá sempre um abrigo: umas telhas de madeira junto ao mar, um céu bordado de estrelas na cidade poluída, um ombro amigo escondido dentro de ti!…
Archive for Junho, 2011
Abrigo
Junho 8, 2011
O Bom Medidor
Junho 8, 2011
Árvore em Flor, Cresce!
Junho 8, 2011
Transformação Reminiscente
Junho 7, 2011
Transformas-te, metamorfoseas-te ao mais ténue aceno reminiscente do sonho oculto alimentado no silêncio devorador dos anos, na perspetiva do reencontro comovente de sentimentos saudosos e expectantes expressos em trémulos sorrisos, palavras engasgadas, em mutações comportamentais, rendes-te, atropelas-te na negação da perda da tua liberdade!
O Mar Bravo da Euforia
Junho 4, 2011
A euforia é um mar bravo, avassalador, destruidor, nublado, cego!
Perde-se na loucura dos sentimentos momentâneos, na volúpia acidental, na conveniência oportunista!
Embriaga-se com o álcool aquecido na lamparina da fantasia e delira na falta de reconhecimento do mundo circundante, no vómito sarcástico dos outros, no cambalear de um homem só numa noite escura, falando com um candeeiro!
O Homem Cativo
Junho 4, 2011
O homem precisa de emancipar-se:
– de dizer não à dependência de outros seres que, com gestos e palavras sedutoras, o vão manipulando, tornando-o seu prisioneiro;
– de cortar cordões, de desatar nós, de aprender a andar sozinho;
– de sair do confortável estado de hibernação;
– de transitar do estatuto de criança de colo para o de “Eu já sou grande!” e tornar-se adulto,;
– de olhar de frente para si próprio e de afirmar bem alto: Eu sou! Eu quero! Eu posso! Eu vou voar! Eu conquisto!;
– de caminhar pelos seus próprios passos, de cair, de erguer-se, de recomeçar, de saltar de vitória em vitória, reconhecendo-se um ser livre!
– de ser sol do meio-dia, antes de sol poente!