Faltam-me as palavras!
Aonde é que se meteram?!….
Olho à volta!
Abro o meu livro!
Palpo o dicionário da vida!
Bato à porta da minha memória!
Procuro! Procuro as palavras, mas não as encontro!
– Há de haver alguma aqui!… – insisto, tocando com a minha mão no peito!
Eu sei que as guardei! E… eram tantas, e de tantas cores, formas, cheiros, sabores!
Hoje está difícil de abrir! Emperrou?!…
Mas, não era para abrir só com um “jeitinho”?!…
Hummmmm! Já está!
Uma pessoa precisa de muita persistência e força para alcançar o que quer!
O que seria de mim sem palavras, o rosto do meu “eu”?
Uma estátua?
Não! Uma praia, porque brincaria com as ondas e com as crianças na areia, falaria com algumas pessoas, ouviria palavras de amor dos apaixonados, mas também levaria com algumas bolas de jogadores desajeitados!…
Mas, não quero!
Eu sei o que quero!
Agora quero encontrar as minhas palavras!
Olha! Tenho aqui uma mão cheia delas!
Agora já posso expressar-me!
Fazer uma canção de amor com as as palavras eleitas pelo meu coração!
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